sexta-feira, 3 de julho de 2009

Day 3 - surpresas!

Quinta-feira. Acordei com batidas na porta. Olhei o relógio, assustada. 9h30. “Shit! Essa droga não despertou!”. Eram os seguranças, estava testando o alarme anti-incêndio dos quartos. Levanto num pulo. Três homens enormes na minha porta. E eu de cara amassada, camisola e cabelo desarrumado.

O dia já tinha começado bem [not].

A minha aula, essa semana, ainda é pela tarde, para a minha sorte. Me arrumei e saí pra rua. Dada a minha criatividade para escolher restaurantes, fui ao Mcdonalds (se bem que depois de ter um livro publicado sobre o assunto, terei eternamente uma ótima desculpa para comer no McDonald’s. It’s just research!). And... what a hell of an experience! Não sei se são todos assim, mas o que eu entrei era todo branco, limpo, organizado - muito diferente dos Mcdonalds dos EUA. O quarter pouder tinha o mesmo gosto do brasileiro – muito diferente dos...enfim...whatever. Gostei.

Peguei o tube bem tranqüila, numa intimidade que até me surpreendeu. Simples, saio de King’s Cross Station e pego a Picadilly Line até Covent Garden, tudo na zona 1. À tarde, fiz compras com a coreana Sin Mi na famosa Oxford Street. Descobri que o cartão que se usa para o tube é o mesmo que se usa para os ônibus. Ou seja, mais prático impossível.

Ainda em Covent Garden, depois da aula, teve o International Cocktails Night, um evento organizado para os alunos da escola. Foi muito divertido, conheci umas italianas gente boníssima, saímos dali conversando e de lá fomos a um pub.

E muito bacana essa cultura dos pubs por aqui. Eles estão espalhados por toda a cidade, e é tradicional ir a um deles sempre depois do expediente, no final do dia. E, agora no verão, com o sol se retirando apenas lá pelas 22h, é um convite a mais para ficar bebendo e se divertindo na rua.

Tomamos conta de uma mesa grande. Várias nacionalidades presentes. Muitas risadas e descobertas. Teve de coreana dando show de dança sensual até aulas de samba e pagode – ministradas por mim e Eduardo, um menino brasileiro, também gaúcho. Salsa e dança italiana também apareceram por lá.

Bebi, me diverti e perdi a hora. O tube só funciona até 00h30. Depois disso, só ônibus, que eu ainda não tinha pego sozinha. Medinho. Mas no final das contas, deu tudo certo, o brasileiro e dois italianos super queridos, Simona e Frederico, me levaram até o ponto, depois de uns 30 minutos discutindo qual seria o ônibus e a parada certa chegamos a um consenso. Ok, not. Mas enfim, o importante é que eu cheguei viva em casa.

Chegando no hotel, exausta, encontrei um americano no elevador, Jacob. Ficamos um bom tempo conversando. Saí dali com um novo amigo e dicas maravilhosas sobre a cidade.

Just for the record: melhor compra até agora: uma bolsa atravessada. Meus ombros agradecem.

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