domingo, 3 de agosto de 2008

Mais uma vez

Ontem novamente, fomos a um club por aqui. Desta vez no Brooklyn.

Janei, minha amiga baiana, foi dançar e deixou sua bolsa perto de umas mesas. Eu deixei a minha também, mas depois fiquei com medo e a peguei de volta. Falei pra ela “Cuida da tua bolsa! Olha que isso já aconteceu antes...”. Resposta dela “Ai, capaz! To olhando ela o tempo todo.”

Resultado. Janei teve a sua bolsa roubada.

Parece que esse tipo de roubo é mais comum do que se pensa.

Garotas: a não ser que o club tenha chapelaria, nunca, NUNCA se separem da sua bolsa na balada. Especialmente se o seu passaporte estiver dentro dela.

Conselho de alguém vivida, sabe?

(mais) Descobertas - em tópicos

- Quer irritar profundamente um americano? Suje a roupa dele. Seja com café, poeira, respingos de água quando um carro passa (tá, isso irrita qualquer um..). Não importa. É impressionante ver a reação deles quando percebem que as suas roupas foram “danificadas pela sujeira”.

- Motorista não tem vez por aqui. Os pedestres comandam as ruas - a preferência é sempre deles. Não importa que cor esteja o sinal, quando se tem umas 100 pessoas atravessando as imensas avenidas, não há nada que o motorista possa fazer, senão ter paciência e esperar a multidão passar e então, quem sabe, poder seguir em frente. É por essas e por outras que, como já havia escutado anteriormente, não vale a pena ter carro por aqui. Primeiro porque o metrô é muito bom e te leva a qualquer lugar, e segundo porque o trânsito é realmente impossível. Como pedestre, eu só posso dizer que amo muito tudo isso.

- No Brasil, os sacos do McDonald’s são de papel reciclável, com aquela com marronzinha. Aqui não. Informação inútil, pode ser. Mas só para registrar. E dizer que os americanos estão pouco ligando para a natureza.

- Em compensação, em qualquer lanchonete que se vá, embaixo de cada foto ou anúncio de lanche, está colocado a quantidade de calorias de cada coisa. Momento “reflexão sobre Relações Públicas”: seria isso apenas respeito com o consumidor ou medo de ser processados no futuro?

- Descobri uma rádio maravilhosa, que toca tudo o que eu gosto de ouvir. Se chama Fresh. Aqui é 102.7, mas dá pra escutar pela internet, que é o que eu tenho feito. (procure no google, digite "Fresh radio New York").
Experimenta! Experimenta!

sábado, 2 de agosto de 2008

O álcool e as leis

Em Nova York, é proibido por lei beber na rua. Em qualquer lugar que se esteja, a qualquer hora, qualquer idade. Só é permitido beber em bares, pubs ou em sua própria casa. Detalhe: para entrar nesses bares ou para comprar bebidas de álcool é necessário apresentar documento de identidade. Se for menor de 21 anos, nada feito.

Ou seja, beber uma latinha de cerveja em algum parque é praticamente uma utopia. Se um policial te pega, leva direto para a delegacia. Beber na rua é crime nos EUA.

E vocês reclamando da lei seca, não é?

Uma Amélia em NY

Sabe aqueles dias em que tu olha para os lados e pensa “Nossa, isso aqui está imundo!”. Daí bate aquela vontade de limpar o chão e passar pano nas coisas... Em Porto Alegre, se eu sentisse essa sensação, faria o que qualquer pessoa normal faria (vide “terça insana”), sentaria no sofá e assistiria TV até a vontade passar.

Mas aqui o lado Amélia falou mais forte. 4hs da manhã – horário normal de fazer faxina, ora! – peguei panos, produtos de limpeza e limpei o quarto todo. Chão, paredes, armários, banheiro (sim, mãe, limpei o banheiro). Levei o lixo para a rua. Quando terminei, aproveitei e lavei a roupa (a banheira, aliás, está me servindo como uma ótima “lavanderia”).

Ai, ai! Nada como dormir em um quarto limpinho e organizado.

ps: Calma gente. Eu não fui abduzida e entregue à terra com modificações biológicas. Tudo bem que eu senti prazer ao fazer a faxina, ajoelhada no chão e com lencinho na cabeça (pro cabelo não atrapalhar né?). Mas ainda sou a mesma. Juro.

Descobertas (ainda)

Queridos leitores, amigos, família. Queiram perdoar meu sumiço. Como podem imaginar, a vida tem sido corrida. Mas vamos lá, aos assuntos interessantes.

É impressionante como, ainda na quarta semana, Nova York consegue te surpreender.
As garotas por aqui, mais de uma vez, já me perguntaram sobre meus anéis e minhas rasteirinhas (Vivara, Coliseu e Luz da Lua. Todas marcas brasileiras, com muito orgulho!)

Mas descobri, esses dias, por exemplo, que a coisa que as garotas mais cobiçam em mim, naquela escola é o meu cabelo (pasmem!), por ser longo e ondulado – as coreanas e japonesas, como bem sabemos, tem os cabelos lisos, lisos, muito bonitos por sinal. Mas como ninguém está satisfeito com o que tem... Lá estava eu explicando a melhor forma de secar o cabelo para criar ondas.

Ter cabelo comprido é mesmo um diferencial por aqui. E em contrapartida, já fui parada dezenas de vezes nas ruas por pessoas que fazem propaganda de salão de beleza, se oferecendo para cortar o meu cabelo - até mesmo de graça. O que eu respondi? Nem a pau, Juvenal! O cabelo fica. Pelo menos entre as coreanas faz sucesso.

Porque mulher que é mulher é vaidosa, faz amizade rápido e divide segredos de beleza. Verdade no Brasil, verdade no resto do mundo.

Momento Xuxa:

Xu, eu queria mandar um beijo para todas as pessoas que acompanham o blog – mesmo aqueles que não deixam recados e me surpreendem muito quando revelam que estão sempre passando por aqui. Valeu, galera! É muito bom poder contar com a companhia de vocês aqui.

E, se não for pedir muito, deixem um comentário. Vocês não sabem quão maravilhosa é a sensação de ler um recado das minhas pessoas amadas no Brasil. Me faz muito bem.

Ah, e um beijo pra você e pra Sasha.