terça-feira, 28 de julho de 2009

Londres é...

Londres é fascinante. As ruas, os prédios antigos, a história presente em cada detalhe...

Londres é frenética. As festas, as pessoas, as bebidas, a música e a loucura de uma cidade onde a noite é mesmo uma criança.

Londres é apaixonante. Uma tarde em Notting Hill, uma soneca no gramado do Hyde Park, um passeio pelo rio Tâmisa...

Londres é cultural. Museus, teatros, shows, biblioteca pública, exposições e sebos com acervos incríveis.

Londres é surpreendente. Tem frio, tem sol, tem chuva, tem calor.

Londres ensina. Ensina que não se deve sair de casa sem guarda-chuva nem casaco. Ensina que lavar o cabelo não é uma coisa assim, tão necessária (que o digam as londrinas...), mas em compensação é FUNDAMENTAL usar muita maquiagem, batom vermelho e uma flor na cabeça.

Londres é Posh. Tem Burberry, tem Louis Vuitton, tem Gucci, Prada, Dior, Burberry, Tiffany's, Bvlgari, Cartier, Jimmy Choo, Ralph Lauren, Armani, Alexander McQueen,Escada, Valentino, Furla, Versace, Calvin Klein, Miu Miu, Salvatore Ferragamo, Mont Blanc, Mulberry... ai ai!

Londres também é acessível. Tem a Primark, a meca das roupas com qualidade a baixo custo.

Londres é parceira. Sapatos aqui são made in Brazil (por isso eu me nego a comprá-los, prefiro comprar diretamente dos fabricantes no Armazém das Fábricas, em Novo Hamburgo)

Mais do que isso, Londres é Brasileira. Mesmo. A comunidade brasileira aqui é imensa, maior que a de Nova York, arrisco afirmar. Em todo o lugar que se vá, tem alguém falando português.

Londres é cinza, na maior parte do tempo.

Londres é verde. Têm ônibus, lanchonetes, prédios inteiros ecologicamente corretos. Tem árvores, tem parques, tem flores, tem natureza.

Londres é branca. Povo muito branco, de dentes mal cuidados e um leve mal hálito.

Londres é pontual, organizada, limpa, encantadora, fascinante, formal, antiga e moderna ao mesmo tempo.

Ai, ai... suspiro. Praticamente um paraíso. E quem seria maluco de voltar pra casa depois de conhecer as maravilhas do primeiro mundo?

Adivinhe...



London, I will always miss you… but my heart belongs to Porto Alegre.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Por que eu amo Londres

- O transporte público é uma delícia. Bem planejado e organizado, fácil de entender e usar. Em minutos se vai a praticamente qualquer lugar da cidade. Taxi aqui só em situações muito extremas – eu mesma peguei pouquíssimas vezes.

- Jornal grátis! São distribuídos nas ruas todos os dias. Adoro!

- As músicas que tocam aqui são MARA.

- Pessoas andando de bicicleta nas ruas.

- Tradicional English breakfast. Gordo e maravilhoso!

- Festas, festas e mais festas.

- A possibilidade de ser anônimo.

- Ter vários países da Europa a poucas horas de distância.

- British accent. Delícia!

- Clima imprevisível. Frio e calor, sol e chuva no mesmo dia. O clima em Londres é sempre uma surpresa!

- E claro... compras. “Sale” é a palavra de ordem por aqui!

sábado, 25 de julho de 2009

Dilemas

Problema não é quando as pessoas pedem para você fique em Londres.

Problema é você realmente QUERER ficar.


ps: Mom... we need to talk.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uma história de amor




“Some love stories aren't epic novels, some are short stories. But, that doesn't make them any less filled with love.”

Vou, então, contar-lhes uma história de amor. Breve, porém não menos intensa.

Certo dia, caminhando distraída pela New Bond Street, de repente, e não mais que de repente, lá estava ela. Linda, branca e convidativa. Uma linda bolsa na vitrine da Bvlgari. Trocamos olhares. Naquele momento tive a certeza que de fomos feitas uma para a outra.

Foram semanas pensando nela, imaginando nós duas passeando pelas ruas de Londres, construindo uma história juntas... Até que um dia tomei coragem. Fui novamente até a loja, entrei e perguntei o preço.

Saí de lá triste, com o coração partido.

“Pertencemos a mundos diferentes”, disse a ela, me despedindo com uma lágrima no olhar.

ps: era a bolsa da foto, em branco. Jamais a esquecerei.

(Sim. Eu amo bolsas. E sapatos. E acho isso perfeitamente normal.)

American English X British English (parte II)

Esqueci os básicos:

Calça:
American English - pants
British English - trousers

Porcaria:
American English - crap
British English - RUBBISH!

ps: Mandou muito bem nas diferenças, Babi! Eu coloquei mais as diferenças que vejo no meu dia-a-dia mesmo. Para quem cresceu influenciada pela cultura americana, para mim é muito estranho vestir "trousers" pela manhã, pegar um "lift" para subir de andar em um prédio, ficar esperando na "queue" e jogar meu lixo na na "litter".

Muito estranho.

Por exemplo, situações que realmente aconteceram:
Eu: How much are that pants?
Vendedora: That what?

Eu: Is this the line?
Atendente: ???

Parece que é outra língua.

Mas pelo menos aqui os graus são Celsius, o peso é em quilos e a altura em metros. Nesse sentido, eu amo a Europa!

Tendências musicais

Uma das coisas que mais gosto de fazer durante minhas viagens é escutar as rádios locais para ver quais são as novidades e tendências musicais.

Como sempre, sempre tenho boas surpresas.

Por aqui tem tocado muito Lady GaGa, especialmente a nova música dela, “Paparazzi” (ótima, aliás). Black Eyed Peas “I got a feeling” também pegou por aqui. Flo Rida e a ótima “Right round” também não sai dos podcast das rádios de Londres. Release me, da Agnes também toca muito e é ótima também. Mas a minha favorita é Red, de Daniel Merriwheater. Música calminha, gostosa, linda. Esta é uma das que to torcendo para que chegue ao Brasil. A top de todas é “I know you want me”, de um cara chamado Pitbul (heh), que bota todo mundo pra dançar e arrasa em qualquer balada. “Get sexy” também é uma bem bacana, do trio britânico Sugarbabes. “Evacuate the dancefloor”, da loira gata do Cascada também é boa. A banda Kasabian reina absoluta como a grande revelação do cenário do rock. Eu tive o prazer de ver essa banda ao vivo por aqui, na abertura do show do Oasis, posso garantir que a banda é mesmo promessa de sucesso. Pode acreditar, você ainda vai ouvir falar dessa banda.

Tendências músicais direto de Londres. Vamos torcer para que todas cheguem ao Brasil!

ps: a título de curiosidade, por acaso algumas das que eu citei já estão tocando por aí? O que anda fazendo sucesso nas rádios do Brasil?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

American English X British English

Aqui vão algumas curiosidades de palavras e expressões diferentes para simbolizar a mesma coisa, nestes dois países.

Telefone celular:
American English - "cell phone"
British English - "mobile"

Fila:
American English - "line"
British English - "queue"

Elevador:
American English - "elevator"
British English - "lift"

Batata frita:
American English - "french fries"
British English - "chips"

Férias:
American English - "vacation"
British English - "holidays"

Lata de lixo:
American English - "trash can"
British English - "litter"

Outra dado interessante é que o térreo na Inglaterra é o Ground floor, simbolizado sempre como andar 0. Ou seja, o que para nós no Brasil seria o segundo andar, aqui em Londres é o primeiro andar, já que o térreo é o zero. Nos EUA, começa-se pelo 1st floor. Assim como no Brasil, o térreo é o andar 1, e assim por diante.

Muito confuso? Espero ter conseguido explicar com clareza.

Enfim, são algumas das diferenças curiosas que reparei por aqui. Assim que lembrar de mais alguma posto aqui no blog.

I lost my keys, I LOST MY PHONE!



Como já é de praxe, toda a viagem que eu faço é um telefone que se perde... meu v3 pink já era.

But... it's all right. Agora sou mesmo uma london girl, with a london mobile (note que não é "cell phone". Em Londres é "MOBILE") and my very own london mobile number.

Portanto, amigos, preciso de todos os seus telefones de novo!

(da minha mãe: "Não acredito que tu não tem uma agenda telefônica com todos os telefones anotados!" Mãe, sério... ninguém faz isso.)

Conversa com Mr. Shakespeare



- E aí, Willian? O que você está achando da tua exposição e desse assédio todo aqui no Madame Toussauds?

- Honestly? It's too much ado about nothing.

Madame Toussauds - parte 3



- Letícia, my dear, can you please pick up the phone for me? I'm busy taking some pictures right now.

- YES I CAN, Barack.

(Yeah. He is all that.)

Madame Toussauds - parte 2



- Ei! Eduardo! Quem é aquele ali?
- Acho que é o Leonardo DiCaprio.
- Não era ele que namorava aquela nossa vizinha?
- Que vizinha?
- Aquela magricelinha... meio loira... tinha umas pernas compridas... como é o nome dela mesmo...
- Gi... Gi...
- Era Gi alguma coisa...
- GISLAINE??
- Desculpa. Realmente não lembro. Nunca mais vi a guria.

Madame Toussauds





Filas quilométricas. Superlotação. Matança para conseguir uma foto com as celebridades. De cera!

Valeu a pena. As estátuas são perfeitas. Foi um passeio incrível. Troquei uma idéia com a Britney, dei uns conselhos pra Amy e posei de diva com a Marilyn, super querida e sorridente.

Se a rélica for realmente fiel, a Amy é muito pequenininha mesmo. Uma coisa! E tem todas as tatuagens da original (até mesmo as que o cabelo cobre). A Britney era tão perfeita que deu vontade sair correndo roubando a estátua pra mim, de tão perfeita que era. Ia ficar ótima no meu quarto, eu e Britney íamos bater altos papos na madrugada...

ps: faltaram as fotos com o Michael e com a família real, que foram pagas e impressas, só tenho no papel. Mãe, tu vai adorar a minha foto com a Rainha!

Lú, o Willian e o Harry são MUITO altos! E gatíssimos. AMEI.

Prêmio Top Blog





Amigos queridos,

Este blog foi indicado ao prêmio Top Blog!

Quem acompanha aqui sabe que este é um blog despido de pretenções, cujo principal objetivo é aproximar a escritora de seus queridos amigos, compartilhando experiências nesta fantástica jornada da vida. A indicação foi para mim uma grata surpresa, resultado de algo feito com muito amor e, com certeza, me traz muito orgulho e satisfação. Além de me deixar assim, sorrindo bobamente...

Obrigada a todos os leitores que fazem deste blog um cantinho tão especial!

Grande beijo a todos e continuem visitando.



Ah... claro...já ia esquecendo... VOTEM!

terça-feira, 21 de julho de 2009

No Palácio



Em uma tentativa de ver a troca da guarda. Aos sábados, Londres fica uma loucura! Aparece gente de todos os lugares em busca de belas fotos em lugares famosos. E aí dá nisso... multidão e fotos nada justas para com a beleza dos lugares retratados. Mas enfim... aí está. O Palácio de Buckingham ao fundo e uma Letícia se esforçando para manter os olhos abertos debaixo do sol.

(Com todo o respeito ao Sr. Sol. Pode ficar. A gente te adora!)

Back to London!



... and here we go again!

E a aventura continua na terra da Rainha.

Au revoir, Paris



Jusqu'a l'éternité, je me souviendrai de la belle ville e de l'amour que j'y ai vécu.

Jardim do Hospital de Paris



Só pra constar, se algo me acontecer quero ser internada aqui.

Catedral de Notre Dame




Fé e religião em Paris. Mais um lugar extasiante. É mesmo uma experiência emocionante estar em um lugar tão cheio de história e fé ao mesmo tempo. Os vitrais, os cantos gregorianos, a história de Cristo ali contada e imortalizada em lindas esculturas...

Emocionante.

(lá comprei a vela mais cara de toda a minha vida, by the way)

Galeria Lafayette



Roupas, perfumes, grandes grifes, acessórios... um mundo de consumo dentro da famosa galeria de Paris. Em meio a vitrais e sacadas internas, a fascinante arquitetura do lugar se mistura aos fascinates objetos lá dentro vendidos.

Mas eu resisti bravamente, tá mãe? Juro.

Rio Sena



Breath taking moments in Paris.

Louis Vuitton



Loja da Louis Vuitton. Avenida Champs Elysés. Foi lá que eu fiz a loucura. E hoje sou uma mulher mais feliz.

Aqui jaz meu cartão de crédito. Estourou por uma causa nobre.

Alguém discorda?

Louvre



Me lembro perfeitamente quando vi a loja Macy's em Nova York, e fiquei perplexa diante do tamanho do lugar. "A loja é um quarteirão inteiro!", pensava eu, ingênua. Imagine então a minha surpresa ao deparar-me com o Louvre, que ocupa um espaço equivalente a 10 ou 15 quarteirões.

Para conhecer o lendário Museu do Louvre, um dia apenas não é suficiente. Seriam necessárias semanas, meses talvez. Tendo apenas dois em Paris, lamentavelmente esse passeio ficou para a próxima vez. O que não foi impecílho para que ficássemos contemplando aquele extasiante lugar até o cair da noite, precisamente às 22h30.

Arco do Triunfo




Lindo monumento. Chegando lá em cima, é aquela coisa... sobram suspiros e faltam as palavras. A cidade perfeita como maquete. Ruas perfeitamente planejadas, retilíneas, parecem ter sido desenhadas a régua e compasso. Dá vontade de ficar ali, contemplando a beleza da cidade o dia todo, sentindo o solzinho aquecer a pele.

Paris é uma delícia.

Paris... ah Paris!



E quem diria que a duas horas de Londres existe um lugar onde o sol está sempre brilhando, agraciando seus visitantes com um calor aconchegante?

Pois esse lugar se chama Paris. Falar apenas do charme seria injusto com essa cidade, um dos lugares mais românticos e encantadores do mundo. Faltam palavras, até mesmo para mim, para decrever tamanha beleza e exuberância. Seja na imponência da fascinante Torre Eiffel, na delicada arquitetura dos prédios, na beleza tão despretenciosa das ruas, estreitas, convidativas, lindas!

Mesinhas nas ruas, gente fumando o tempo todo, as melhores patisseries do mundo, informações divergentes, metrô fedido, Champs Elysés, Arco do Triunfo, ser atentido por portugueses... ah, eu amo Paris!

Tá aí mais uma viagem que todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez na vida.

Conheça Paris e se apaixone também.

London Bridge - correção



A London Bridge é mesmo a primeira que eu havia encontrado. Foi ali mesmo, onde surpreirei e derramei uma lágrima. Estava na ponte certa. É em que eu estou na foto.

Aquela bonitona lá atrás, que eu errôneamente pensei ser a London Bridge, na verdade chama-se Tower Bridge.

Chorei na ponte certa. Ufa!

Uma tarde em Camdem Town



O bairro mais alternativo da cidade oferece opções para todos os gostos. Pelas ruas, é possível ver um mix de estilos e uma grande variedade de opções de entretenimento. São lá que acontecem as feiras mais bacanas da cidade, onde pode-se comprar e vender de tudo (mesmo), além de exposições e casa culturais muito interessantes. Lojas descoladas e alternativas, do chich ao trash, do punk ao clássico, de tudo se encontra lá. Sem mencionar as inúmeras opções de comidas típicas de diferentes culturas, difícil fazer uma opção! Mais um passeio imperdível, recomendo

Além disso, é lá que fica o famoso pub frequentado pela diva junkie Amy Winehouse, no qual eu tive o prazer de saborear um bom vinho e ter um bate papo gostoso em boa companhia.

Meu conselho é controlar o ímpeto de consumo e a vontade de comer tudo o que tem lá. Por experiência própria, eu digo, é realmente difícil. Resistir ao churros com cobertura de chocolate, então... é praticamente um desafio.

Hyde Park





Em meio à confusão de pessoas e carros transitando nas agitadas ruas centrais de Londres, pertinho do Plaácio de Buckingham, eis que surge um mar verde, repleto de árores, paz, tranquilidade e, claro, o charme que é inerente à esta cidade.

Foi lá que eu tirei uma soneca na grama, dei um passeio pelo Memorial da Princesa Diana e pude sentir de perto o frescor das flores londrinas.

Um dia muito gostoso, enfim.

London Eye





Dar uma volta na segunda maior roda gigante do mundo. Sem dúvida, uma das coisas mais bacanas para se fazer por aqui. Lá do alto, pode se ver com perfeição cada detalhe dessa cidade encantadora. O parlamento pequenininho lá embaixo, os trilhos dos trens, a charmosa arquitetura vitoriana dos prédios, o rio Tâmisa... é de suspirar! Imperdível pra quem pretende visitar Londres.

E o Big Ben...



Segundo a teoria, foi aí que tudo começou.

Não?

(para todos os efeitos, essa piada é minha)

Porque ser feliz despenteia




Covent Garden Piazza, um dos lugares lindos que visitei por aqui. Tomando um tradicional café da manhã londrino, com ovos, tomate, feijão, torradas, salsicha e bacon (dispensei a salsicha, era realmente muito ruim - e feia.)

Uma bela manhã domingo, onde o sol dava o prazer de sua companhia de tempos em tempos, e uma teve uma participação muito especial nestas fotos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

London night



London Eye, a maior roda gigante do mundo, à esquerda, Bin Ben pequenininho à direita, e o rio Tâmisa, lindo, montando o cenário de uma linda noite.


Londres é apaixonante.

Trafalgar Square



Trafalgar Square em um dia tipicamente londrino.

(E as nuvens avisando que logo logo vem a chuva)

London calling



Alô?

Pré- estréia do filme do Harry Potter




Tapete vermelho. Gente se acotovelando. Atores famosos. Histeria e fotos mal batidas.

World Premiére of "Harry Potter and the half blood Prince"

Eu fui!

(Babi, foi por ti. Te amo. Beijomeliga)

Dias londrinos



E de repente a blusa leve é coberta por um casaco. Surgem as mantas e botas. E o guarda-chuva torna-se companheiro inseparável no dia-a-dia. Vento, chuva e frio. É o verão londrino!

Pub. De novo.




Aqui todo dia é dia de reunir os amigos e ir beber em um pub! Detalhe do tamanho do copo de cerveja.

Depois dessa zueira, fui jantar com o brasileiro Eduardo e os italianos Frederico e Marco em um restaurante português. Aprendi algumas frases em italiano. Aprendi também que a comida daqui sabe ser apimentada. God bless the water!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

London Bridge



Depois de Notting Hill, foi a vez de descobrir a London Bridge. Peguei o tube novamente, sem fazer idéia de onde ficava, apenas desci na estação London Bridge. “A ponte é enorme, claro que eu vou enxergar ela de longe, vai ser barbada”, pensei. Ledo engano. Aqui em Londres, eu vivo a vida perigosamente, saio sem mapa e seja o que Deus quiser. Desci na estação. Segui as placas. Caminhei. Caminhei. Caminhei mais um pouco. Não achava ponte. Fui de um lado a outro, segui caminhando, e de repente... eu estava em cima da ponte. Tá, não era exatamente a de Londres, mas quando eu vi o rio Tamisa embaixo de mim e a ponte de Londres lá longe, eu sorri e uma lágrima escorreu lentamente pelo meu rosto. Emoção. E um pouco de tristeza também. Por estar vivendo um momento tão legal e estar sozinha ali, não ter ninguém pra abraçar e dizer “Olha! É a ponte de Londres!”

Anyway, ces’t la vie.

Tristeza por não ter ninguém pra bater uma foto descente também!

Mas aí está, galera. Eu e a ponte de Londres. Lindona ela né?

(para ler ouvindo: London Bridge - Fergie)

Um lugar chamado Notting Hill





Domingo também sem perspectivas. Acordei querendo explorar a cidade. Fui até Notting Hill, o clássico bairro do filme da Julia Roberts e Hugh Grant. Como tudo o que me encanta, é difícil descrever, mas eu vou tentar traduzir em palavras a sensação de estar naquele lugar tão encantador.

Ao sair do tube, me deparei com um certo movimento, grande circulação de pessoas. Era uma das ruas principais. Dei uma parada na Starbucks, saí de lá com um tall mocha frapuccino (no cream on top dessa vez, preciso maneirar nas calorias por aqui). Saí caminhando tranqüila, com o olhar curioso que sempre me acompanha. Parei numa bookstore, umas das coisas maravilhosas daqui. Não são livrarias, grandes como as que normalmente conhecemos, mas sim lojas de livros mesmo, pequena e convidativa. Fiquei lá folheando algumas daquelas preciosidades, alguns livros antigos, títulos bem peculiares. Achei uma biografia do Ayrton Senna, um livro de crônicas sobre a Princesa Diana, Sex, drugs and a rock chick – biografia da modelo Kate Moss.

Saí dali e continuei caminhando. De repente, um grande verde chama minha atenção e eu sigo em direção às árvores. O lugar vai ficando cada vez mais tranqüilo, e é ali que eu encontro as verdadeiras casas clássicas de Londres. Um bairro tranqüilo, pessoas passeando nas ruas, casas com a janela aberta. Notting Hill é charmoso e encantador. Dá vontade de sentar no cordão da calçada e ficar observando o movimento, ou passear com o cachorro... Seguindo na caminhada, adentrava cada vez mais o lugar. De repente, em meio à calmaria, surge um princípio de movimento. Eu sigo. Fui parar numa ruazinha, estreita, com várias banquinhas nas calçadas. Me aproximei para ver o que era. Antiguidades. De todos os tipos, especialmente artigos de prata. Coleções inteiras ali, bules, xícaras, jogos completos de talheres, taças... tudo em prata, com cara de século passado. Saí dali carregando um lindo bule de prata, que será dado à minha mãe (ah... estraguei a surpresa!). Comprei também aqueles relógios antigos, de bolso. Lembram naqueles filmes antigos, sempre tem um senhor que tira do bolso do paletó uma relógio que parece ser de ouro ou prata, que fica pendurado em uma corrente, com uma espécie de tampa? Pois é... até isso eu encontrei por lá.

ps: cheguei em casa em precisei rever algumas cenas de “Um lugar chamado Notting Hill”. Acabei relembrando dessa cena:

“I’m just a girl standing in front of a boy, asking him to love her.”

Ahh…impossível esquecer!

Para quem quiser refrescar a memória e lembrar por quê adoramos tanto Julia Roberts, aí vai:

http://www.youtube.com/watch?v=NhuTL-rtQa8&feature=related

domingo, 5 de julho de 2009

Agradecimentos

Ao leitores deste humilde blog, queria agradecer imensamente cada comentário, cada visita e incentivo. Vocês são a razão da existência deste blog, que surgiu da grande vontade da autora em compartilhar essas experiências com as pessoas que mais gosta. Queria muito poder levar um pedacinho daqui para cada um de vocês. Escrever sobre a cidade, o cotidiano, as pessoas e a cultura londrina é a minha forma de tentar levar até vocês essa sensação única, e assim embarcarmos todos nessa incrível viagem.

Vocês são a minha inspiração, o motivo que me leva a querer escrever cada dia mais a respeito dessa cidade mágica que é Londres.

Do fundo do meu coração, muito obrigada.

Passeando de ônibus



Dentro dos famosos ônibus vermelhos. Vista do segundo andar.

Pontualidade britânica

Parada de ônibus.



Adoro.

Harrods





A mais tradicional loja de departamentos de Londres “for sale”. Dá pra imaginar o cenário de guerra do pessoal lá dentro. Uma coisa linda de se ver!

Lá tem de tudo. São 5 imensos andares com perfumes, roupas e acessórios de grifes famosas, vestuário feminino, masculino, infantil. Seção de móveis, porcelanas e artigos de decoração. Tudo top de luxo.

A Maison surgiu em 1950. Hoje pertence à família Al-Fayed (de Dody Al-Fayed, affair de princesa Diana, que acabou morrendo junto a ela em acidente de carro em 1997). A decoração é tão fascinante que é difícil descrever. Estilo medieval, clássico, imponente, luxuoso. Com direito à ópera para os visitantes – uma bela moça ficava interpretando lindas canções em uma das sacadas internas da loja, com toda a pompa e drama das óperas tradicionais. Foi uma experiência e tanto.

Decoração de encher os olhos, preços de estourar o cartão de crédito. Gucci, Louis Vuitton, Prada, Hermès, DKNY, Marc Jacobs, Salvatore Ferragamo, entre tantas outras. Minhas compras se restringiram aos kits de perfumes, maravilhosos.

Andando pela parte de roupas femininas, entrei no que eu chamei de “Seção Princesa Diana”. Só os clássicos, elegantes. Escada, Oscar de da Renta, Valentino, Dior. As roupas ali ficam expostas em manequins. Infelizmente, não era permitido tirar fotos de todas, queria muito poder mostrar tudo o que vi por lá. Vendo aquelas peças expostas, é possível compreender por quê elas custam o que custam. Não são apenas roupas. São obras de arte. Criações finamente desenhadas por gênios da alta costura. Cada bolsa, cada acessório, ainda que não seja nesse conceito artístico, carrega consigo a história e a tradição da casa que os fabrica. E isso é realmente valioso.

Londres é fashion (e cara!).

In the club




“A hell of a night!”

A Pacha daqui é linda. Menor que a de Nova York, mas linda. Por dentro, grandes e imponentes lustres no teto conferem um ar clássico à casa.

DJ afiadíssimo, pessoas interessantes. O que mais gostei da balada aqui foram os estilos que vi por lá. É de encher os olhos. Aqui, as pessoas buscam se diferenciar pela atitude e estilo, sem perder a elegância. Há variedade, mistura. Extravagâncias que dão certo, seja nas roupas, nos acessórios, no cabelo. Por exemplo, no Brasil, seria incomum ver uma garota usando um sapato estiletto com plataforma em verde limão. Ou vestido justo em laranja. Aqui é cool. É in. Dá certo.

São variedades de encher os olhos. Muito diferente de Porto Alegre, onde as garotas parecem terem saído de uma fabricação em série, no famoso combo peitão-bundão-cabelão(chapado) + calça jeans e barriga de fora.

Londres é surpreendente.

(Seen Me é a garota de franjinha)